Sobre R7 260X
Nós já testamos os principais modelos da AMD: a Radeon R9 270X, a R9 280X e a R9 290X. Desta vez, o modelo que vamos testar é a irmã menor desses modelos: trata-se da Radeon R7 260X, uma placa destinada aos mercados de entrada, desenvolvida para executar os games com um bom nível de detalhes gráficos sem que seja preciso gastar muito dinheiro para isso.
Especificações técnicas
Design
A Radeon R9 260X que nós testamos foi fornecida diretamente pela AMD. Deste modo, trata-se apenas de um exemplar de referência. Os modelos comercializados por outros fabricantes possuem formatos e até mesmo alguns recursos diferentes.Entretanto, a maioria deles trabalha com sistemas similares de refrigeração. A Radeon R7 260X não é uma GPU muito exigente. Ao todo, ela consome pouco mais de 100 W para funcionar em potência máxima, utilizando apenas um conector de seis pinos.
Bonaire XTX
A Radeon R7 260X trabalha com uma versão diferenciada do chip Bonaire, o mesmo que apareceu pela primeira vez na Radeon HD 7790. O processador possui 14 unidades de computação, o que resulta, efetivamente, em 896 Processadores Stream (shaders). Mas, apesar de ser o mesmo chip, engana-se quem pensa que a placa apresenta o mesmo desempenho da geração anterior. A AMD retrabalhou o chip, batizando-o de Bonaire XTX e incluindo recursos da nova geração, como o GCN 1.1, True Audio e o Mantle.Radeon R7 260X
Em termos de tecnologia e suporte a APIs gráficas, a AMD está saindo um pouco na frente da NVIDIA. Enquanto as GPUs da linha GeForce trabalham apenas com o DirectX 11.1, as placas da AMD trabalham nativamente com o DirectX 11.2. Uma das principais vantagens desse recurso é que essa tecnologia é a mesma utilizada nos consoles de nova geração, o Xbox One e o PlayStation 4, que trabalham com a arquitetura da AMD.Além disso, o DirectX 11.2 conta com um recurso chamado Tiled Resources, algo que pode ser traduzido livremente como “recursos ladrilhados”. O que essa ferramenta faz é parecido com as megatexturas introduzidas no OpenGL e presentes no game Rage, da id Software.
Através do Tiled Resources, os designers podem utilizar uma única textura para cobrir diversos objetos diferentes, fazendo com que os recursos da GPU sejam mais bem aproveitados e, consequentemente, permitindo que a placa de vídeo tenha um rendimento melhor.
Entretanto, o DirectX 11.2 está presente apenas no Windows 8.1.
Para garantir que os PCs possam oferecer experiências ainda mais ricas, a AMD está introduzindo o Mantle, uma nova API de programação gráfica de baixo nível, desenvolvida especialmente para trabalhar com a arquitetura GCN.
O objetivo principal do Mantle é garantir o máximo desempenho,
fazendo com que o jogo possa se conectar diretamente com a placa de
vídeo, próximo do que acontece em um video game, por exemplo. Isso deve
render uma melhora significativa no desempenho das aplicações, já que
existem menos interpretadores de comandos entre o hardware e o software.
De acordo com a AMD, os desenvolvedores de jogos pediram uma ferramenta assim, por isso surgiu o Mantle. Diversas empresas já estão trabalhando com a API, entre elas a DICE, criadora de Battlefield 4, e a Engine Frostbite 3. Além disso, outras engines grandes, como a CryEngine e a Unreal Engine, podem ter suporte à arquitetura em breve, o que deve render um grande número de títulos compatíveis com a tecnologia.
Até agora, apenas o jogo Battlefield 4 traz suporte ao Mantle.
Arquitetura GCN
A arquitetura Graphics Core Next, desenvolvida pela AMD na geração passada, agora está sendo chamada apenas como GCN, para facilitar. Esse sistema é a base de todas as GPUs modernas da empresa e é responsável por executar todos os processamentos gráficos e computacionais exigidos pelos aplicativos.Essa arquitetura permite que mais processos sejam gerenciados de forma mais eficiente ao mesmo tempo, consequentemente reduzindo o consumo e aumentando o desempenho da GPU como um todo, incluindo processamento gráfico e computacional.
Além disso, a arquitetura também é responsável por gerenciar com mais eficiência todos os recursos da placa de vídeo, permitindo que novas ferramentas de renderização possam ser empregadas sem que haja um impacto significativo no desempenho do sistema. Outro benefício do GCN é a utilização mais inteligente dos recursos energéticos da placa, o que resulta em menos consumo e menos geração de calor.
A tecnologia ZeroCore Power também funciona com configurações multi-GPU. Caso você tenha um sistema com mais de uma placa de vídeo e elas estejam ligadas pelo CrossFire, o componente que não estiver sendo utilizado no momento é desligado para economizar energia. Isso é muito útil na hora em que você fecha o jogo e vai navegar na internet.
Fonte: Tecmundo acesse e veja os teste da R7 260X
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