GTA 5 é o retrato de 16 anos de evolução
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Unknown
GTA V
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Esta semana foi marcada por um dos maiores
lançamentos de games dos últimos tempos. Depois de cinco anos sem uma
sequência, chegou ao mercado o aguardado Grand Theft Auto 5, também
conhecido como GTA 5, um game que traz toda a pompa de uma superprodução
com verbas de filmes hollywoodianos. Ao todo, foram gastos cerca de US$
265 milhões, o que dá por volta de R$ 588 milhões. Só para ter uma
comparação, filmes como "Avatar", "Harry Potter", "Batman", "Piratas do
Caribe", entre outros, custaram, no máximo, US$ 250 milhões cada. O
recente sucesso "Os Vingadores" saiu por módicos US$ 220 milhões.
Sim, caro leitor. Não é de hoje que produzir games
não é mais um “trabalhinho de fundo de quintal”, mas GTA 5 elevou muito
esse patamar. A boa notícia é que todo esse dinheiro gasto está surtindo
efeito. Em apenas três dias, o game já faturou mais de US$ 1 bilhão e
essa cifra tem tudo para chegar a muito mais.
Um pouco de história
Mas o que há de tão especial em GTA 5? Antes de
entrar na análise do jogo, é preciso entender um pouco a história. Ainda
lembro quando, em 1997, joguei GTA pela primeira vez. Isso mesmo! No
fim da década de 90, a DMA Design e a Tarantula Studios lançaram no
mercado um jogo 2.5 D com gráficos ruins (mesmo para a época) e visão
aérea para PC (1997), Playstation (1998) e Game Boy Color (1999). Na
teoria, era pra ser um fracasso. No entanto, o jogo trouxe uma receita
que deu certo: a contravenção. Em três cidades fictícias (Liberty City,
San Andreas e Vice City), você poderia escolher um personagem e ser
colocado na pele de um criminoso que tinha como função roubar carros,
atropelar algumas pessoas, matar a tiros, entre outras atividades. Tudo
com o objetivo de obter grana e moral com os chefões do crime da cidade.
Tudo isso, com uma liberdade incrível de interação com os ambientes e
tomada de decisões. O resultado foi certeiro. Em pouco tempo, a empresa
lançou expansões: Grand Theft Auto: London 1969 e Grand Theft Auto:
London 1961.
De 1999 a 2000, ainda usando a visão aérea e
gráficos 2.5 D, a empresa anunciou GTA 2 para PC, PlayStation, Dreamcast
e Game Boy Color. Já em 2001, o estilo e o visual do jogo mudaram em
GTA 3, o primeiro a ser produzido pela Rockstar North. Desta vez, os
gráficos eram 3D e havia alguns vídeos que faziam o elo de ligação entre
as fases no Playstation 2 e PC. E não eram apenas carros; também havia
barcos e até avião.
Por volta de 2003, a Rockstar anunciou GTA: Vice
City, que trouxe também uma versão para o Xbox. Novas armas, além de
motos e até helicópteros foram incluídos no arsenal.
Mas o pulo do gato veio mesmo em GTA San Andreas,
considerado o maior mapa e disponibilizada para Playstation 2 e Xbox.
Embora não tenha tido muitas diferenças de veículos (apenas uma
bicicleta foi incluída), o grande diferencial eram as possibilidades
infinitas de interação com os ambientes.
Mas nem sempre foram flores. A Rockstar derrapou
feio em 2006, com Grand Theft Auto: Liberty City Stories e também com
Vice City Stories.
A redenção veio somente em 2008 com o lançamento de
Grand Theft Auto 4, que colocou a série em um patamar altíssimo de
interação com cenários e jogadores. No ano seguinte, foram
disponibilizadas as expansões The Lost and Damned e The Ballad of Gay
Tony. Além de veículos diferenciados, era possível interagir ainda mais
com os locais da cidade, como mansões e boates.
Cinco anos depois, GTA 5
A Rockstar fez os fãs se acostumarem com a
sequência de lançamentos, em ciclos de um ou dois anos, por mais de uma
década. Por isso, é natural que a demora de cinco anos para anunciar um
novo título tenha gerado tanto descontentamento. É claro que a empresa
não estava morta. Enquanto GTA V não saía, ela trabalhou em títulos como
Max Payne 3, L.A. Noire, Red Dead Redemption e Midnight Club: Los
Angeles. Mas um clássico, é sempre um clássico. Não adiantava tapear:
tinha que ser o GTA V. E, finalmente, o dia chegou: 19 de setembro de
2013 (aqui no Brasil, é claro).
Grand Theft Auto 5 não decepciona; na verdade, ele supera as expectativas. Nas versões para Playstation 3 (um disco Blu-ray) e Xbox 360 (dois DVDs), o game traz três personagens principais para você escolher: Michael, Franklin e Trevor. O primeiro é um ex-bandido que vive em uma mansão e está no programa de proteção a testemunhas juntamente com sua mulher e filhos adolescentes. Já Franklin é um gângster que trabalha como capanga que quer subir na vida como bandido, é claro. Para fechar, Trevor trabalhou como piloto militar e foi assaltante de bancos ao lado de Michael. É um personagem psicótico que não merece a mínima confiança, alguém que dificilmente controla os seus impulsos e emoções, conduzindo a sua vida por meio dos seus desejos e da droga.
O cenário escolhido é Los Santos, cidade que aparece na edição San Andreas, inspirada em Los Angeles. A ideia foi mostrar que, embora seja um local que remete à fantasia, aos artistas, celebridades e glamour, também tem seu lado com criminosos, gangues, assassinos e golpistas.
O mapa gigantesco de Los Santos conta com praias, montanhas, regiões de campo e outros ambientes que possibilitam a prática das mais diversas atividades. É possível participar de trilhas nas florestas, nadar em alto-mar ou mesmo fazer passeios de asa-delta por pura diversão. Você não precisa, obrigatoriamente, sair que nem um desesperado para cumprir suas missões. É possível relaxar em uma confortável piscina, jogar tênis ou divertir-se em passeios de jet-ski antes de começar suas atividades criminosas.
Grand Theft Auto 5 não decepciona; na verdade, ele supera as expectativas. Nas versões para Playstation 3 (um disco Blu-ray) e Xbox 360 (dois DVDs), o game traz três personagens principais para você escolher: Michael, Franklin e Trevor. O primeiro é um ex-bandido que vive em uma mansão e está no programa de proteção a testemunhas juntamente com sua mulher e filhos adolescentes. Já Franklin é um gângster que trabalha como capanga que quer subir na vida como bandido, é claro. Para fechar, Trevor trabalhou como piloto militar e foi assaltante de bancos ao lado de Michael. É um personagem psicótico que não merece a mínima confiança, alguém que dificilmente controla os seus impulsos e emoções, conduzindo a sua vida por meio dos seus desejos e da droga.
O cenário escolhido é Los Santos, cidade que aparece na edição San Andreas, inspirada em Los Angeles. A ideia foi mostrar que, embora seja um local que remete à fantasia, aos artistas, celebridades e glamour, também tem seu lado com criminosos, gangues, assassinos e golpistas.
O mapa gigantesco de Los Santos conta com praias, montanhas, regiões de campo e outros ambientes que possibilitam a prática das mais diversas atividades. É possível participar de trilhas nas florestas, nadar em alto-mar ou mesmo fazer passeios de asa-delta por pura diversão. Você não precisa, obrigatoriamente, sair que nem um desesperado para cumprir suas missões. É possível relaxar em uma confortável piscina, jogar tênis ou divertir-se em passeios de jet-ski antes de começar suas atividades criminosas.
E por falar em crimes, as possibilidades são ilimitadas e dá para entender o porquê da exigência da faixa etária de 18 anos. Você pode espancar, roubar, atirar, atropelar, matar, fugir da polícia, dirigir perigosamente e até mesmo apalpar prostitutas nas suas andanças pela cidade.
Esse leque de opções, muito em breve, será ainda
maior nas missões no modo on-line. Você poderá cumprir missões
individuais ou se unir a grupos de até 16 amigos nos cenários, criar de
corridas em diversos ambientes usando os veículos e ainda faturar alguns
itens exclusivos.
Em relação ao jogo tradicional, algumas novidades
podem deixar as missões mais complexas e interessantes. Para atingir os
objetivos, o jogador deverá planejar as ações, contratando capangas,
agindo de forma furtiva ou simplesmente detonando tudo. E não faltam
recursos para isso. Além de armas diversas (de bastão de baseball a
metralhadora), você terá à disposição até mesmo um cão da raça
Rottweiler. Isso mesmo! Esse “mimo de bichinho”, chamado Chop, poderá
ajudar Franklin a recuperar carros de luxo da forma mais violenta.
Aliás, é você quem comanda os ataques.
Como é o jogo
Os gráficos de GTA 5 realmente são muito bons, mas
sempre lembrando que a Rockstar não tem a pretensão de que sejam o
retrato de personagens realísticos, como Tomb Raider, Black Ops ou coisa
do gênero. A intenção é que seja um “quadrinho”, mas com boa qualidade
gráfica. Os detalhes dos carros, a interação com os ambientes e até
mesmo os mergulhos no mar mostram que a produtora não está para
brincadeira. Durante nosso gameplay, em alguns momentos surgiram imagens
serrilhadas, mas nada que comprometa a obra como um todo.
O som é um fator preponderante no jogo. O foco, no
entanto, não são os efeitos de explosão, barulho de tiro ou coisa do
gênero (embora sejam muito bons). Neste caso, os diálogos fazem a
diferença. O ideal, é claro, que a Rockstar tivesse colocado no mercado
brasileiro a versão totalmente dublada, mas não foi desta vez. No
entanto, o conteúdo legendado em português já quebra um galho para os
que não têm muito intimidade com o idioma do Tio Sam. A localização do
conteúdo para o idioma nacional foi feita de forma a realmente capturar a
cultural local, ao ponto de chamar policiais de "gambé" e até mesmo
exibir a mensagem "Perdeu, playboy" quando o jogador é capturado pelas
autoridades.
A jogabilidade de GTA 5 é o que realmente faz a diferença. O pessoal da
Rockstar conseguiu a proeza de equilibrar bem os comandos dos
personagens quando estão em algumas situações. Sempre é bom lembrar que
um mesmo indivíduo assume diversas funções quando está a pé, correndo,
armado, dirigindo um carro, uma moto, um jet-ski e até mesmo um avião.
Mesmo sem muita experiência, é relativamente fácil assumir essas
tarefas.
Fonte: Olha digital
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